26.5.06

18.5.06

Como uma onda

Agora me lembrei dessa música e prestando atenção na letra a gente percebe q é a mais pura verdade! Beijo Beijo!

Como uma onda
(Lulu Santos)

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu a um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

12.5.06

O café do próximo


Num país como o nosso, com tanta gente passando dificuldades, o hábito de pagar o
café do próximo é quase uma parábola.
Foi em Praga, na República Tcheca, que surgiu o hábito do "café pendente".
Tudo começou com o personagem de um livro. Ele entra num bar, toma um café e,
quando vem a conta, paga dois, explicando pra garçonete:
"Pago o meu e deixo um pendente". Inaugurou-se assim o costume de se deixar pagos
dois, para o caso de surgir alguém sem trocado para um cafezinho.
A Livraria Argumento, do Rio, que tem em suas dependências o charmoso Café Severino,
adotou esse esquema, rebatizando-o de "café do próximo". Colocou um quadro-negro na
entrada e ali vai anotando todos os cafés pendentes do dia, aqueles que já foram
pagos. Às vezes tem dois, às vezes três, às vezes nenhum. Quem chega sem grana e vê
ali no quadro que há um café pendente, pode pedi-lo sem constrangimento. Quando
voltar outro dia, com dinheiro, poderá, se quiser, pagar dois e retribuir a gentileza
para o próximo desprevenido. E assim mantém-se a corrente e ninguém fica sem café.
Num país como o nosso, com tanta gente passando dificuldades e com governantes tão
desinteressados no bem-estar social, esta história me pareceu quase uma parábola.
Num cantinho do Rio de Janeiro, uns pagam os cafés dos outros, colocando em prática
o tal "fazer o bem sem olhar a quem". Claro que é apenas um charme que a livraria
oferece, sem pretensões de mudar o mundo, mas eu fico pensando que este tipo de
mentalidade poderia ser mais propagada entre nós. Imagine se a moda pega em açougues,
mercados, cinemas. Você compra seis salsichões e paga sete, deixando um pendente.
Você faz as compras no mercado e deixa dois quilos de arroz pendentes. Vai ao cinema
e, em vez de comprar uma entrada, compra duas. Em todos os estabelecimentos
comerciais do país, haveria um quadro-negro avisando as pendências destinadas ao
próximo. Não soluciona nada, mas é simpático.
Tá bom, eu sei, posso até ver a confusão. Uns não iriam topar deixar pago nem um copo
d'água para estes "vagabundos que não trabalham".
Alguns comerciantes rejeitariam a proposta sob o argumento de que "meu
estabelecimento vai ficar cheio de mendigos". Realmente, talvez não seja uma boa
idéia para ganhar as ruas, ao menos não num país onde a carência é tanta, a falta de
segurança é tanta, a desordem é tanta, e a malandragem nem se fala. Melhor deixar o
"café do próximo" como um charme a mais dentro de uma livraria carioca. Mas de uma
coisa não tenho dúvida: este exemplo pequeníssimo de boa vontade terá que um dia ser
ampliado por todos nós. Vai ter uma hora em que a gente vai ter que parar de
blablablá e fazer alguma coisa de fato. Ou a gente estende a mão pro tal do próximo,
ou o próximo vai continuar exigindo o dele com uma faca apontada pra nossa garganta.
Esperar alguma atitude vinda de Brasília? Aqueles não são os próximos, aqueles são
os cada vez mais distantes. Deles não esperemos nada. Ou a sociedade se mexe e
estabelece novas formas de convívio social, com idéias simples, mas operacionais,
ou o café do próximo vai nos custar cada vez mais caro.

Fonte: Martha Medeiros

8.5.06

Acreditar e Agir

Acreditar e Agir.

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-la!

Autor: Desconhecido

3.5.06

Dúvidas

Quem espera que a vida seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É PRECISO SABER VIVER
Toda pedra no caminho
Você pode retirar
Uma flor que tem espinho
Você pode se arranhar
Se o bem e mal existem
Você pode escolher
É PRECISO SABER VIVER!!!

2.5.06

Palavras ao vento

Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, ele processou o homem.
No tribunal, o homem disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal...
E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!
O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: - Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem - O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu: -Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.

Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
"Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras".

Fonte: Autor desconhecido - extraído de http://simplesmenteloly.blogspot.com